Todos os dias dezenas de milhares de sites são criados na World Wide Web, somando-se ao número de bilhões de sites que já existem hoje. Porém, o número de profissionais da área de web design é significativamente menor.
Segundo estatísticas do site hostingtribunal.com o mundo terá 27 milhões de web designer/developers, em 2023. Mesmo considerando o número de autodidatas, ou educação informal, a matemática não bate. No geral 25% das empresas não possuem websites e outros 25% não tem tempo de manter ou atualizá-lo. Acredite, hoje, não existem web designers suficientes no mundo para manter, aprimorar e construir a web do futuro!
Basicamente migramos nossas vidas para a tela. Aprendemos, nos divertimos, namoramos, trabalhamos e compramos online. Toda nossa sobrevivência depende de uma interface. O cartão no celular, o documento no aplicativo, chave de confirmação etc.
A experiência do usuária dita a existência da marca. E nós estamos online.
Veja o poder da industria do web design com esses números levantados pela serpwatch.io :
- 75% das pessoas avaliam a credibilidade de um site pelo design
- Uma experência ruim para o usuário do site afasta 89% dos visitantes
- 94% dos visitantes do site baseam sua opinião sobre a marca/negócio de acordo com o design do site
- O retorno sobre o investimento na experência do usuário é 9,900% (ROI)
- 88.5% do tráfego de um site será perdido se este demorar para carregar
Ok, não preciso convencer você que o website é fundamental para qualquer negócio. Mas o que eu gostaria mesmo de compartilhar com vocês é o pontencial desta industria do web design.
Sabemos que os negócios locais são o futuro da sociedade sustentável, não é? Então, dê um google nas empresas a sua volta. Dê uma olhada nos “sites a sua volta” e me confirme se não há muito trabalho a fazer. Desde encanador até empresas de tecnologia. Parece que a maioria está 10 anos atrasada.
A maioria dos sites de pequenas e médias empresas não são responsivos, carecem de manutenção ou simplesmente não existem.
Por sorte, existe uma solução. E eu venho usando ela há mais de 10 anos!
Quem está construindo o futuro da Web?
Já criei centenas de websites e nunca codifiquei nada. O que aprendi é que desenvolvimento de sites com programação não são indicados para pequenas empresas.
80% das pequenas empresas não querem e não podem pagar um website desenvolvido do zero (com programação). Eles custam caro, demoram para serem desenvolvidos e são difíceis de atualizar. Imagina o dono da mercearia codificando o site para atualizar informações do produto?
A indústria de websites no-coding (sem codificação) é a única salvação para a alta demanda de trabalho, falta de mão de obra e altos custos dos projetos codificados.
E é aqui que o designer (ou criativo) no-coder entra!
O designer no-coder
Esse não é o caminho tradicional do programador ou desenvolvedor web que estuda anos para trabalhar em uma empresa. Esse profissional tem o seu valor fundamental na industria como um todo e graças a eles estamos aonde estamos. Mas aqui, o negócio é outro.
O designer no-coder é uma cabeça criativa com poderes de desenvolvimento web. Ele pode rascunhar, idealizar, prototipar e contruir websites (e aplicativos) sem escrever uma unica linha de código.
Na verdade, toda a infraestrutura está livre do código. Servidores, firewall, domínio e SSL (https). Tudo é criado e ajustado através de um painel de comando, dependendo da interface de cada plataforma escolhida (veja abaixo).
Com o crescimento das inúmeras plataformas hoje disponíveis, você pode desenvolver visualmente e com todo o controle sob o processo.
Eu chamo de No-Coder esse profissional criativo, que escuta o cliente, observa o mercado e constroe rápido. Pra isso acontecer ele (ou você!) só precisa de familiarizar com UMA (1) das plataformas no-coding abaixo, e dar o primeiro passo nessa revolução: FUÇAR.
Por que desenvolver sem codificação?
Eu criei o meu primeiro website, visualmente, para um pacote de Branding e Marketing em 2010, por necessidade, e eu não imaginava que hoje teria uma agência como a KIAI Agency.
Mas quando mudei para o Canadá em 2014 eu notei algo curioso: Os sites sem codificação eram, na real, melhores dos que os sites codificados. Comecei a ver um padrão:
- O sites no-coding eram mais rápidos e plataformas como Wix e Squarespace já usavam (e abusavam) dos recursos para otimização de imagens, SEO, caches e CDNs.
- Era muito mais fácil editar, alterar e aprimorar o design das páginas.
- O preço eram muito mais acessível, principalmente para pequenas e médias empresas.
- Muitas integrações para ecommerce, SEO (analytics), Blog e CRM já vinham prontinhas.
Quando eu percebi, mesmo sem educação formal em design e sem nenhum conhecimento em desenvolvimento, eu comecei a receber indicações, construir rápido e passei a me auto denominar Web Designer. Foi só muitos anos depois que eu fiz meu curso em UX Design por aqui. Mas passei anos vendendo e criando websites visualmente. E me apaixonei pelo processo.
Primeiro porque era muito mais fácil executar estratégias de marketing ou campanhas sem depender de um time de desenvolvedores para “aprovar” o projeto – e isso me deu autonomia e liberdade. Segundo porque, quando comecei, eu construia usando temas e templates pré desenhados (e validados), o que economizava muito tempo e dinheiro. E terceiro porque fui conhecendo o mercado, tendências e empresas dedicadas somente a essa industria de no-code e isso me abriu os olhos para a realidade de hoje.
As soluções sem codificação são desejadas por todas as empresas, e não só pelos pequenos e médios empreendedores.
Enfim, essa é uma tecnologia de ponta, integrada, acessível, barata, lucrativa e desejada por todos!
Isso é realmente revolucionário!
❤️
Mais sobre esse assunto aqui: Webdesign Revolution, meu primeiro livro recheado de histórias, tutoriais, modelos e muitos links úteis pra quem está começando 😉
